IGUARIA DE TOPO
Típica e originária da cidade do Porto, a Francesinha é considerada uma das 10 melhores sanduíches do mundo. Com diversas receitas difundidas nos manuais de culinária e com outras tantas variantes, o molho é quase sempre visto como a alma deste prato, que não dispensa as batatas fritas e o ovo estrelado como acompanhamento.FRANCESINHA DO ATENAS
Há uma década que o conceito “francesinha” ganhou, em Coimbra, outro significado. Introduzida na carta do Atenas em 2002, levaria três anos a ser aperfeiçoada para depressa se tornar numa das mais conceituadas da cidade.À frente do restaurante e faminto de inovações, José Quintans procurava algo diferente para o cardápio. Numa das cervejarias onde trabalhara, habituara-se a ver ser elaborada uma sandes diferente que era pedida por um único cliente e que designavam “francesinha”. Uma sanduíche de lombo, alface e regada com molho. Teria 16 anos, nunca ouvira falar de francesinhas, nem sequer das do Porto, e aquela desdita sandes sempre lhe causara curiosidade.
E foi assim que, anos mais tarde, já gerente, se inspirou no petisco que apenas um cliente procurava para reinventar um conceito que muito tem dado que falar. Entre sugestões e propostas de clientes e amigos, alguns vindos do Norte, mexeu na receita, aprimorando-a a cada toque.
SABORES QUE NÃO ENGANAM
Resultado de três anos de investigação (de 2002 a 2005, José Quintans empenhou-se na preparação da receita, nomeadamente na confeção do molho), a Francesinha do n.º 82/86 da Rua Lourenço de Almeida Azevedo é uma agradável surpresa gastronómica, até mesmo para quem chega do Norte.A alta exigência com a qualidade dos ingredientes utilizados na receita é o motivo do sucesso. Primeiro, escolhidos minuciosamente, depois, conjugados nas proporções exatas, os cerca de dez produtos que integram a sandes resultam numa experiência única de sabores.
A isto, soma-se a excelência do molho, confecionado com igual requinte e onde se combinam mais de 20 ingredientes. Não é uma mistura à toa, mas antes uma associação cuidadosa, com quantidades meticulosamente calculadas, que há de ser confecionada levando em conta a importância do tempo de cozedura.
Intenso e explosivo, há de ensopar uma sandes igualmente sóbria e elaborada numa conjugação perfeita, onde as quantidades certas revelam um contraste delicioso de paladares.
Os produtos, esses, de altíssima qualidade, na maioria vindos diretamente do produtor, estão lá todos, acondicionados entre duas fatias de pão, numa sandes compacta e de tamanho certo:
Bife (de vaca, tenro e suculento), linguiça, salsicha, fiambre, mortadela e queijo.
Coberta com fatias de queijo é ainda “coroada” com um perfeito ovo estrelado. A acompanhar, a imponente travessa de batatas fritas, feitas na hora depois de descascadas à mão.
Iguaria de topo
Típica e originária da cidade do Porto, a Francesinha é considerada uma das 10 melhores sanduíches do mundo. Com diversas receitas difundidas nos manuais de culinária e com outras tantas variantes, o molho é quase sempre visto como a alma deste prato, que não dispensa as batatas fritas e o ovo estrelado como acompanhamento.
Francesinha do Atenas
Há uma década que o conceito “francesinha” ganhou, em Coimbra, outro significado. Introduzida na carta do Atenas em 2002, levaria três anos a ser aperfeiçoada para depressa se tornar numa das mais conceituadas da cidade.À frente do restaurante e faminto de inovações, José Quintans procurava algo diferente para o cardápio. Numa das cervejarias onde trabalhara, habituara-se a ver ser elaborada uma sandes diferente que era pedida por um único cliente e que designavam “francesinha”. Uma sanduíche de lombo, alface e regada com molho. Teria 16 anos, nunca ouvira falar de francesinhas, nem sequer das do Porto, e aquela desdita sandes sempre lhe causara curiosidade.
Bastaram-lhe algumas tentativas para que desse à receita a sua marca pessoal. Volvidos 13 anos, a Francesinha do Atenas está “no ponto” e não tem comparação.
Sabores que não enganam
Resultado de três anos de investigação (de 2002 a 2005, José Quintans empenhou-se na preparação da receita, nomeadamente na confeção do molho), a Francesinha do n.º 82/86 da Rua Lourenço de Almeida Azevedo é uma agradável surpresa gastronómica, até mesmo para quem chega do Norte.A alta exigência com a qualidade dos ingredientes utilizados na receita é o motivo do sucesso. Primeiro, escolhidos minuciosamente, depois, conjugados nas proporções exatas, os cerca de dez produtos que integram a sandes resultam numa experiência única de sabores.
A isto, soma-se a excelência do molho, confecionado com igual requinte e onde se combinam mais de 20 ingredientes. Não é uma mistura à toa, mas antes uma associação cuidadosa, com quantidades meticulosamente calculadas, que há de ser confecionada levando em conta a importância do tempo de cozedura.
Intenso e explosivo, há de ensopar uma sandes igualmente sóbria e elaborada numa conjugação perfeita, onde as quantidades certas revelam um contraste delicioso de paladares.
Os produtos, esses, de altíssima qualidade, na maioria vindos diretamente do produtor, estão lá todos, acondicionados entre duas fatias de pão, numa sandes compacta e de tamanho certo:
Bife (de vaca, tenro e suculento), linguiça, salsicha, fiambre, mortadela e queijo.
Coberta com fatias de queijo é ainda “coroada” com um perfeito ovo estrelado. A acompanhar, a imponente travessa de batatas fritas, feitas na hora depois de descascadas à mão.